sexta-feira, 4 de março de 2011

"Sítio do Picapau Amarelo" no El Corte Inglés


Festa de Carnaval Sítio do Picapau Amarelo, de Filipe La Féria, dias 5 e 6 de Março, às 15 horas, no Piso 7 do El Corte Inglés de Lisboa.

Os melhores momentos musicais deste espectáculo infantil em cena no Teatro Politeama, ao vivo no El Corte Inglés.

Um espectáculo de encantar com as músicas e os personagens do Sítio do Picaupau Amarelo, seguido de um divertido Concurso de Máscaras Infantis.

Reserve já o seu lugar e dos seus filhos para o dia 5 ou 6 de Março para o 213711793 ou no Ponto de Informação, no piso 0. Pode convidar toda a família!!

As crianças devem estar disfarçadas para participar no Concurso.

Os prémios são fabulosos!

O Concurso de Máscaras será dividido em 3 categorias:

Prémio Emília - 3-6 anos
Prémio Cuca - 7-9 anos
Prémio Tio Barnabé - 10-12

Aos disfarces mais originais serão atribuídos os seguintes prémios

Consola DS - Prémio Emília
Consola PSP - Prémio Cuca
Consola Wii - Prémio Tio Barnabé

Inscreva-se no Ponto de Informação, Piso 0

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

100 Representações!!!!!

Hoje fizemos 100 representações de "O Sítio do Picapau Amarelo" e a Emília quer deixar aqui a toda a companhia os parabéns e agradecer a todos os espectadores que nos visitaram durante estes gloriosos 100 espectáculos e ainda convidar todos aqueles que ainda não nos vieram para se apressarem até ao Teatro Politeama para fazerem parte deste maravilhoso Sítio.

Entrevista a Filipe La Féria in "Mundo Português"



Filipe La Féria: "Devíamos ter duas vidas: uma para ensaiar e outra para viver”
Em 1963 iniciou a sua actividade teatral como actor, no Teatro Nacional, com Amélia Rey Colaço, tendo ainda pertencido às companhias do Teatro Estúdio de Lisboa, Teatro Experimental de Cascais, Casa da Comédia e Teatro da Cornucópia. Estudou encenação em Londres, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Continua imparável em prol dos espectáculos de alta qualidade que estão em cena no Politeama e no Casino Estoril. “Um Violino no Telhado” e “Fado - História de um povo” continuam a esgotar as salas e a trazer grupos de espectadores de Norte a Sul. Os portugueses residentes no estrangeiro não são esquecidos por este “patriota” que gostaria de levar mais espectáculos às Comunidades Portuguesas....

MP- Quarenta e sete anos dedicado ao teatro. Não é verdade. Fale-nos do percurso de uma vida!
FLF- Estreei-me aos dezasseis anos. É muito caminho andado

Com tantos sucessos, claro que não está arrependido...
De algumas coisas estou mas no global valeu a pena. Eu acho que devia haver sempre duas vidas - uma para ensaiar e outra para viver. O meu percurso, e não digo carreira, porque carreira lembra-me os autocarros, é a viagem da minha vida, deu-me muitos sucessos, muitas alegrias, mas também grandes preocupações e angústias, num país, onde é muito difícil fazer teatro ou escrever, ou pintar, ou qualquer coisa relacionado com a cultura. Ainda por cima eu sou um “guerrilheiro” que faço teatro sem subsídios, sem ajuda do Estado. Não há ajuda nenhuma .

Assume correr o risco...
Não é um risco é um super-risco, uma loucura. O Estado tira muito dinheiro nos impostos e nem o público se apercebe do imposto que está no custo do bilhete. Nem sei se isto um dia não acaba. A cultura em Portugal vejo-a muito pessimista, num país onde se pagam impostos altíssimos. Em Portugal toda a gente vive à custa desse “monstro” que é o Estado, eu nunca vivi, os subsídios são sempre dados às mesmas pessoas, há trinta e muitos anos, desde o 25 de Abril. É um sistema muito viciado e é preciso esta coragem e dose de loucura para continuar. Há dias de grandes cansaços.

Mas neste país onde aposta fortemente no teatro e leva à cena grandes peças, esse mesmo Estado, reconhece o papel de Filipe La Féria: foi agraciado com a ordem de comendador por dois presidentes de República
Sim é verdade e o público reconhece e enche todos os dias as salas, quer aqui no Politeama com a peça “Um Violino no Telhado” que esgota quer no Casino Estoril “ Fado – História de um Povo” mesmo com esta crise imensa. Mesmo o “ Sítio do Pica Pau Amarelo” para as crianças em cena no Politeama.
O fado, no Casino Estoril está em cena há oito meses, com lotações esgotadas. Mas se me perguntar se estou cansado, sim, estou muito cansado. O espectáculo que está no Casino Estoril é por minha conta própria e risco, assim como as peças que tive em cena no Teatro Rivoli no Porto.

Com três peças em cena, são muitos actores, músicos, enfim, muitos empregos que esta “indústria cultural” gera.
Sim é verdade são muitas famílias e o pior é que a crise bateu à porta de todos e com muita força e quando estamos perante bens que não são de primeira necessidade, como é o caso do teatro. São cerca de duzentas pessoas e cada vez se torna mais difícil. O povo português não é como o povo inglês . O povo português vive num clima de pessimismo. Basta o abrir dos telejornais portugueses, para nos apetecer atirar ao Tejo.

No entanto, pelo menos aos fins de semana, muitos autocarros de Bragança ao Algarve deixam os passageiros, em grupos organizados no Estoril e nos Restauradores...
É verdade e há anos a esta parte e seria impensável fazer os espectáculos que já fiz, num país tão pequeno. Estou grato a todos os que nos enchem as salas e são a razão da nosso trabalho.

Falemos dos portugueses que residem no estrangeiro. Por vezes brinda-os com a ida de musicais, como o Amália ,à Diáspora...
Gostaria de levar o “Fado História de Um Povo” a Paris. Levei Amália que percorreu a França e Suíça toda e foi o maior êxito, mas eu gostava de levar este espectáculo do fado que é um cartão de visita de Portugal, mas sabe é tudo muito difícil, é lutar contra muros intransponíveis.
Eu acho que os emigrantes estão muito abandonados, quando lá vamos somos recebidos de uma forma emocionante, esgotam as salas. Gostaria muito de levar às Comunidades o Fado História de um Povo, espectáculo que até a crítica disse que o mesmo era um cartão de visita de Portugal, mas essa ida, nunca acontece, é sempre o mesmo “disco partido” que não há dinheiro e reafirmo este seria o bom cartão de visita para todos os portugueses que estão lá fora que são os filhos bastardos de Portugal. O Estado deveria dar a oportunidade de nós irmos com estes espectáculos junto das Comunidades. Levei o Amália que foi um êxito. Somos como os trapezistas, andamos no arame sem rede e não podemos arriscar por conta própria risco, pois sem apoios, nestas saídas ao estrangeiro, podemos cair no palco.

Que mensagem deixaria para aqueles fora de Portugal?
A mensagem é que nos ajudem e que queiram que os artistas portugueses vão actuar para eles. Estamos de braços abertos. Eu adorava levar o Fado História de um Povo aos locais, e países mais representativos onde estão. E quando vierem a Portugal venham a Lisboa e vejam os espectáculos que temos em cena. Temos o carinho das mensagens que todos os dias nos chegam, dos que cá vêm e nos ajudam com a sua presença nas salas e que nos dizem que os nossos espectáculos são tão bons como os que se fazem em Londres ou Nova Iorque.

Uma carreira de sucesso
Filipe La Féria tem uma carreira e um currículo vasto de que destacamos algumas passagens. Em 1999 escreve, encena e faz os cenários de “AMÁLIA” que estreia no Funchal. Esteve seis anos em cena e foi representado em Paris e outras cidades de França e Suíça, tendo ultrapassado os seis milhões de espectadores.
Foi condecorado Comendador com a Grande Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, Mário Soares. Foi premiado como personalidade do ano na área de Teatro, com os Globos de Ouro em 2000 e “Amália” foi considerado o melhor espectáculo do ano. Em 2006 foi condecorado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Ordem de Grão - Cruz de Mérito da Ordem do Infante.
Em Maio do mesmo ano, produziu a Gala “Campo Pequeno de novo em grande”, num espectáculo emitido em directo pela RTP para celebrar a reinauguração da Praça de Touros do Campo Pequeno. Em Setembro, leva à cena a adaptação de “Sound of Music” (“Música no Coração”), de Richard Rodgers e Óscar Hammerstein II, também no Teatro Politeama, que foi galardoado com o Globo de Ouro para o melhor espectáculo do ano. É condecorado com a medalha de ouro da cidade de Lisboa.
Depois da estreia de «FADO – A História de Um Povo» no Salão Preto e Prata do Casino Estoril a 9 de Julho, Filipe La Féria regressa ao Politeama com um dos mais célebres musicais de sempre, «UM VIOLINO NO TELHADO».

António Freitas in "Mundo Português"
afreitas@mundoportugues.org

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Emília e o Joãozinho


Emília com o Joãozinho, a mascote do Hospital de São João do Porto

No programa "Você na TV"

Joãozinho, a mascote do Hospital de São João

Todo o elenco de "O Sítio do Picapau Amarelo" com o Joãozinho, a mascote do Hospital de São João.

Carla Janeiro é Iara em "O Sítio do Picapau Amarelo"

Tiago Isidro é o Tio Barnabé em "O Sítio do Picapau Amarelo"

Cláudia Soares é Ti Nastácia em "O Sítio do Picapau Amarelo"

Rosa Areia é Dª. Benta em "O Sítio do Picapau Amarelo"



Filipe Albuquerque é Saci em "O Sítio do Picapau Amarelo"

Bruna Andrade é Cuca em "O Sítio do Picapau Amarelo"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Recordações...

Para quem tem saudades e para os que não conheceram "Sítio do Picapau Amarelo" brevemente no Teatro Politeama (imagem do elenco da série da Globo)

Recordações...

O Visconde da série de tv dos anos 70